Entrego-me a ti como folhas de outono;
Que deslizam no vento;
Com destino certo: Teu horto;
Impedindo-me do sono.
Numa tarde dessas por engano;
Tua folha foi parar num jardim cinzento.
Coração aflito, turbulento;
Um furacão insano.
Pode me provocar um dano;
Quase impedido de concerto.
Sinto calafrios de inverno;
E todos me chamando de tonto.
E de que importa as estações do ano?
Como sempre me adapto ao desconforto.
Sentimento mais do que soberano;
Amor mais que infinito.
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